quinta-feira, 5 de março de 2009

Escolha feita. Escolha certa

“No mínimo, uma vez por ano eu quero fazer o que eu quero. Durante o ano inteiro, tenho que trabalhar e me dedicar. Procuro levar uma vida educada e qual o problema de desviar-me uma única vez no ano deste comportamento habitual? Isso só vai acontecer no carnaval. Aliás, o carnaval foi instituído para essa finalidade, para libertar toda a alegria que está em mim, e ao menos uma vez no ano, fazer o que eu quero.
Esta é a oportunidade de me esconder atrás das máscaras, onde ninguém me conhece, fazendo e praticando aquilo que eu quero.
Já que nesta época todos fazem o que querem, inclusive os meus chefes, não vejo qualquer problema em participar uma vez, na época do carnaval, de tudo o que o mundo tem a oferecer.
Admitamos que durante o ano inteiro você observa rigorosamente as leis de trânsito, você nunca passa o cruzamento com sinal vermelho, mas, em determinado momento, você fica aborrecido de ficar parado nos semáforos e resolve passar no sinal vermelho. Porém, você não conseguiu perceber a presença do guarda logo após o cruzamento. O guarda te pára e você argumenta: ‘não havia qualquer risco, eu nunca faço isto, neste ano eu ainda não passei um cruzamento com sinal vermelho!’ Será que o guarda aceitaria seus argumentos?
Nesta ‘única vez’, o que vale é o exato momento em que ocorreu a infração, não interessa se você dirigiu corretamente durante 364 dias, 23 horas e 59 minutos. Você vai pagar a multa pelo fato e não ter respeitado o sinal de trânsito e, consequentemente, ter sido relaxado com sua própria segurança e ter colocado os outros em perigo.
Quanta angústia e sofrimento o carnaval tem provocado a milhares e milhares de pessoas e famílias por causa daquilo que só acontece uma vez por ano. Tudo começou com muita alegria e terminou num estado inimaginável de tristeza.” (autor desconhecido)
Todos nós fomos convidados a participar dessa festa e usufruir dos prazeres da matéria. Porém, fizemos o uso do nosso livre arbítrio e escolhemos passar os quatro dias no Encontro Geral de Mocidades. Não só aprofundamos nossos conhecimentos sobre as bases da doutrina, mas vivenciamos a todo o momento a ciência, a filosofia e a religião. Além disso, pudemos sentir bem de perto a espiritualidade amiga e entender como as nossas vidas são formadas pela constante interação dos dois planos. Escolha feita. Escolha certa.
Às vezes pensamos que estávamos no Encontro para sair do clima do carnaval, mas muito pelo contrário. O Encontro é o carnaval em sua essência, momento de colocar a alegria para fora, mas um carnaval cristão, pois visa o auto conhecimento, a reflexão e a prática do amor incondicional ensinado por Jesus. Não importa a Regional, casa, ou aparência física, já que o amor fraternal não tem preconceitos. Seja aluno, secretário, dirigente ou coordenador, participante ou trabalhador da estrutura, atividade ou quarto, de nada importa, porque estamos todos na mesma condição de aprendizes do Evangelho. Mas por outro lado, ao contrário do carnaval, o Encontro é o momento propício para tirar as máscaras que usamos no dia-a-dia e se apegar ao que realmente importa, ao coração.
É verdade, há muitas regras de horários, vestimenta, filas... Isso é necessário para a boa convivência, mas tudo é visto de forma fraternal, pois assim como eu tenho direitos e necessidades, o outro também e, por esse motivo, lhe devo respeito. É a disciplina com amor.
Esse momento foi muito mais do que um carregador de baterias e formação de novas amizades. Foi o esclarecimento que nos proporcionou reafirmar os nossos ideais e deixar nossa fé mais raciocinada por meio dos questionamentos da filosofia, as provas da ciência e a ligação direta com o plano imaterial pela religião.
A sede de transformação e reforma interior nunca foi tão grande já que nos foi escancarado que não é preciso buscar alegrias e satisfações no mundo exterior, mas sim, dentro de nós mesmos. Nesse momento, é necessário inovar e renovar para evoluirmos. E com a ajuda dos nossos companheiros encarnados e desencarnados, essa tarefa árdua não será mais fácil, mas sim, menos sofrida.
Apesar de toda dificuldade financeira e da longa viagem pela frente, precisaremos de organização, comprometimento e apoio de todos os alunos, dirigentes, coordenadores e Regionais para o Encontro em Minas. E mais do que isso, precisamos ter a certeza do nosso ideal de evangelização dos jovens para darmos seu devido valor.
Eu já escolhi onde estarei no carnaval do ano que vem. E você?

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Enquete:
1. O que o Encontro Geral 2009 – “Minha vida, dois planos” – representou para mim?
2. Onde eu estarei no carnaval do ano que vem?
3. Como poderemos arrecadar fundos para o Geral 2010?
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Momoc On Line
agradece a sua presença!